quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Preconceitos, surpresas e amores impossíveis, será?

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Pode mudar de página se está pensando que irei falar sobre preconceito racial ou sexual... Vou apenas relatar um preconceito meu que me fez refletir um pouco mais sobre a inutilidade dessa reação humana a algo novo.
Desde cedo sempre afirmei que não me relacionaria com alguém mais novo, achava que não combinava que as pessoas (principalmente as mulheres, triste conceito machista) tinham que se relacionar com alguém da mesma idade... E que eu nunca iria ficar com alguém mais novo que eu.
Mas o destino realmente prega peças, e por duas vezes me apaixonei por garotos mais novos (e foram as paixões mais intensas que tive) mas o caso mais recente me fez ficar com vergonha do antigo preconceito, pois a diferença de idade é mais acentuada. O garoto tem 16 anos enquanto que eu... 21.
Mudando um pouco de assunto para explicar o mesmo assunto, confuso eu sei, mas logo vocês entenderão. Outro preconceito que tinha era acreditar que amor a primeira vista era algo impossível. Balela, posso dizer que amei o garoto desde a primeira vez que o vi, mas isso não quer dizer que seremos felizes para sempre, quem disse que isso é possível? Está bem impossível não é, mas o futuro é incerto.
Enfim, achei que tinha encontrado o homem da minha vida daí descobri que ele morava no Paraná, oxente bixim eu sou baiana, resolvi então seguir o conselho do sábio Vinicius de Moraes “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.” E assim foi eterno por um dia e uma noite. Mas não pensem que foi só isso, dois meses depois tive a oportunidade de ir à sua cidade (sim, nos conhecemos em minha cidade na Bahia) e me hospedei em sua casa. Para minha feliz surpresa, esse amor inevitável e totalmente inesperado reacendeu-se. E mais uma vez seguindo o conselho de Vinicius, foi eterno durante os cinco dias em que estive com ele.
Tão maravilhoso e intenso, não há como explicar, na verdade, amor não se explica se sente.
Estou na Bahia novamente, daí vocês devem estar se perguntando o que vai acontecer agora? E lhes digo não faço a mínima idéia, só posso dizer que chorei baldes de lágrimas de saudades dele, mas estou retomando minha rotina e pensando nele, até quando? Não sei. E ele o que pensa disso tudo, também não sei. Só sei que os momentos vividos fazem parte da bagagem boa da minha vida e não serão esquecidos. Felizes para sempre? Talvez, afinal a esperança não é a última que morre?
E voltando ao preconceito, alguma dúvida da sua inutilidade? Se eu tivesse deixado de viver o que vivi por conta dele, eu não teria vivido algo tão bonito e não teria o que contar pra vocês agora, e para os filhos e netos que terei com ele, talvez, quem sabe...
 

Edriele Figueiredo Copyright © 2012 Design by Ipietoon Blogger Template